Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D: S02E07 - The Writing on the Wall

Enfim um episódio para explicar um pouco sobre as escritas de Coulson na parede! Já era de se esperar que a Marvel iria "queimar um dos cartuchos" da série logo na metade da temporada. Confesso que achei que iria demorar mais, mas já que veio, comecemos!

Logo de início temos um homem em Nova York que estava a sair com uma moça. Ele é o homem que finalizou o episódio passado, fazendo tatuagens em seu corpo. Em meio a conversa, ele mostra as ditas cujas para a moça e a ataca em busca de entendimento sobre os desenhos, pois a moça também os fazia em quadros. Ele acaba a matando e desenhando os símbolos em seu corpo. Nada demais a destacar.

Queria pedir desculpas aos leitores, pois na review do episódio passado eu falei que esse homem era o pai de Skye. Posso estar enganado novamente, mas ele não é. Seu nome é revelado mais a frente: Erick. Ele é uma das pessoas que teve a vida apagada de sua memória e foi revivido com a droga GH325, assim como Coulson.

Como já disse, muitas pessoas tiveram a memória apagada. Porém, no caso de Erick, ele se lembrava de seu passado quando sentia dor, justificando assim as tatuagens e sua busca por pessoas injetadas pela droga. 

Skye e Coulson ficam sabendo do ataque e vão ao local verificar para saberem mais respostas. Cara, como é legal ver os dois trabalhando, pensando e desenvolvendo juntos. Acho que foi totalmente acertivo por parte do Coulson colocar a Skye nessa treta, porque afinal de contas, ela foi injetada também, ou seja, é de  seu interesse. Chegando ao local, eles acham as pinturas que a Janice Robbins fazia (é, esse é o nome da moça assassinada) contendo os desenhos estranhos e descobrem que no passado ela era uma agente da S.H.I.E.L.D, cujo nome era Rebecca Stevens. Isso comprova o que falei no início do episódio (que a memória da pessoa é apagada). Coulson não fica surpreso, pois já suspeitava disso (vide primeira temporada quando foi atrás de saber o que lhe aconteceu depois que ele foi ferido por Loki).

Fazendo uma autópsia, Simmons relata que quem matou Janice Rebecca possui a droga também em seu sistema. Sabendo disso, é necessário uma lista de pacientes que foram injetados com a droga para que Coulson e Skye os procure e ache o nosso assassino, Erick. Porém, os arquivos que continham a lista foram destruídos. Então, Coulson apela para a máquina usada por Raina na primeira temporada. Ela traz os segredos escondidos no subconsciente da pessoa. Ciente dos riscos, Skye, Simmons e Mack (perdidinho da vida ali) vão monitorá-lo durante a sessão.

Quando se inicia, Coulson aparece numa espécie de hospício/prisão no qual ele se encontra com os pacientes que foram injetados pela droga. Algumas ilusões pra mostrar a insanidade que um subconsciente possui. Achei meio viajado na verdade, mas válido. Nada fora dos padrões da Marvel que já vimos em filmes. Por fim, depois de sofrer além do esperado (fiquei um pouco preocupado, confesso. Achei que ia acontecer alguma coisa com ele ali) Coulson nos traz nomes dos pacientes que foram injetados. Analisando tais nomes eles chegam a Hank Thompson. Coulson enganando Skye, decide vai sozinho atrás de Thompson. Chegando lá vemos que é tarde demais e que Erick já está no local. Coulson então consegue virar o jogo e mostra a Erick a resposta que eles procuravam: os desenhos na verdade simulam uma cidade (quase hein Skye!). Cidade essa que desconfio muito ser a dos inumanos. Uma boa pedida ao seriado sobre essa parte é envolver os Guardiões da Galáxia. Acho que Marvel quer sim fazer algo do tipo e estão começando a traçar esse caminho para nós. Esperemos.

Para finalizar, o off do episódio: Grant Ward. Enquanto Skye e Coulson brincavam de Sherlock Holmes, o Team Coulson (May, Triplett, Bobbi e Hunter) estão atrás de Ward. O primeiro que vemos é Triplett o vigiando de longe. Confesso que estou ansioso pra umas porradas entre eles, visto que Triplett meio que foi inserido no time pra substituir Ward. Depois em uma tentativa um pouco sedutora, Bobbi tenta fazer algo mas já é desmascarada de forma genial por Ward: "Porque estava na página (do livro que ela segurava) 117 enquanto estava lá fora. E ainda está na página 117?" Sensacional Ward. Assumo que estava com saudade do jeito foda dele. Ele ainda ameaça o Team Coulson mostrando o C4 no seu corpo e que irá explodir caso seja ameaçado. O terceiro e último é Hunter. Ele segue Ward até um bar. Lá, há um encontro entre Ward e o principal capanga de Whitehall, Sr. Bakshi. Ward propõe um encontro com o chefão da HYDRA para entregar Coulson. Na hora pensei: Já fugiu e voltou a fazer filhadaputagem! O Team Coulson se reúne e quando entram no bar, acham todos mortos e somente Bakshi amarrado com uma mensagem: "Para Coulson". Espetacular Ward. Não esperava, sinceramente.

Nos 5 minutos finais, Ward liga à Skye e diz que irá trazer "mais presentes". Achei muito foda ele afirmando que realmente é difícil substituí-lo. Curti demais. Se impôs e foi bruto. No final da conversa, ele revela o que irá fazer: ir atrás do seu irmão, o senador Christian Ward. Muito bom. Fiquei ansioso pra ver o que ele vai aprontar.

No geral o episódio foi bem explicativo e interessante. Achei que poderíamos ver mais Ward em ação, apesar de ter sido sensacional e imprevisível o que ele fez, algo que dou bastante valor em uma série. Tive expectativa de querer ver mais e isso faltou nos episódios anteriores, principalmente no início da primeira temporada já findada. Portanto, a nota deste episódio é 8,5.

Observação: Não esqueci de Fitz. Ele teve uma melhora significativa. Pelo menos eu não o vi gaguejar. Ele falou com propriedade para Mack sobre a máquina de indução cerebral. Escreverei mais sobre ele em reviews posteriores.