quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Marvel's Agent Carter: S01E03 - Time and Tide


Uma semana depois do segundo episódio temos Time and Tide, um episódio que não foi lá essas coisas quando se comparado aos outros dois anteriores. Enfim, vamos para os detalhes.

Pra começar, quero comentar que as cenas que passaram para que relembremos os fatos, o famoso "previously", foram muito bem escolhidas. Gostei da narrativa da Peggy e confesso que me lembrei um pouco do modelo da CW (distribuidora do Arrow e The Flash) quando logo no começo ela fala: "I'm Peggy Carter", semelhante ao "My name is Oliver Queen".

A primeira cena do episódio se passa no Griffith, nova residência de Carter, aonde residem somente mulheres. Carter está a iniciar sua investigação em busca do significado do desenho que Brannis fez na areia antes de morrer, quando escuta um barulho. É o Spiderman namorado de sua vizinha Molly. Ele estava, de uma maneira não convencional, tentando visitar sua namorada, escalando a parede pela calha, porém acaba errando de quarto e dá de cara com a arma de Peggy. Até ai tudo bem. A noite se passou e Molly é "convidada" a se retirar do prédio, pois é "proibido homens acima do primeiro andar", palavras da Sra. Fry, que não transa tem uns 30 anos no mínimo (me desculpem, mas é verdade). Enfim, por que estou dando tanta atenção pra esse fato? Simples. É nessa cena que Peggy tem a ideia de refazer os passos do ladrão das armas de Stark para achá-las. Esse Insight foi genial. Não pela ideia em si, mas o fato de nos mostrar que Peggy não é somente músculos. Apaixonei mais.

Enquanto isso, Dooley investiga o apartamento no qual o rapaz estranho morava. Os caras encontram até passaporte dentro da poltrona, mas não acham nenhuma folha com as conversas que o rapaz teve com a "máquina". Nada citando o nome de Carter. Na hora fiquei tenso, porque não queremos que o anonimato de nossa agente seja perdido, mas depois eu comecei a rir. Como assim, eles não acharam nada? Eles não conseguem muita coisa ali, porém são informados sobre a placa de carro achada no final do episódio anterior. São direcionados à Jarvis que os acompanha até a delegacia. Chegando lá, Jarvis é interrogado por Thompson e quando está prestes a contar tudo (ou não né?) Peggy interrompe e consegue "salvar" nosso mordomo. Ufa! Dooley puto da vida, briga com Carter e ainda a faz pedir desculpas à Thompson pela interrupção. Eles foram grosseiros com ela, mas eu entendo que ali é um departamento policial, as coisas são mais brutas mesmo. Apesar disto, quando ela saiu da sala achei que ela ia rir, porque afinal de contas, ela livrou Jarvis, rs.

Juntamente com Jarvis, Carter inicia os trabalhos seguindo os rastros deixados pelo ladrão. No caminho, há um diálogo entre os dois no qual Peggy se mostra curiosa sobre a tal "traição" citada por Thompson na delegacia. Jarvis então conta um pouco de seu passado, no qual ele servia um general antes da guerra. Por amor à sua mulher, ele forja o nome de seu patrão e é acusado de traição.  Muito nobre. Howard vendo a situação, resolve usar sua influência para livrar o nosso mordomo. Achei interessante (se for mesmo a verdade) porque é mostrando o passado dos personagens que aprendemos a confiar neles. Eu mesmo não conhecia o de Jarvis. Espero que tenhamos mais disso na série.


Eles acham o símbolo que Brannis desenhou em um navio, chamado The Heartbreaker. Entrando lá, encontram as armas de Stark e há um desentendimento entre eles. Peggy quer avisar a SSR que achou as armas, porém Jarvis não acha uma boa ideia, alegando que a agência usaria isso para torná-la cúmplice de Howard. Convencida, Carter pede a Jarvis que ligue á Sousa e faça uma denúncia anônima. Foi hilário ver o Jarvis fazer uma voz de quem está embriagado. O sotaque americano horrível! Até então nesse episódio não teve nenhuma cena de humor, ponto forte nos dois primeiros.

Enquanto isso, Peggy se depara com um cara gigante a mando do falecido Brannis. Carter consegue boas esquivas na cena de luta e distribui socos, cotoveladas e joelhadas, porém o adversário se mostra muito mais forte e imbatível. Ele consegue acertar um soco na nossa protagonista e a joga no chão, deixando-a atordoada. Jarvis chega, mas coitado... deu nem pro cheiro. Carter usa o Constritor (uma das armas de Howard) e consegue finalmente abater o brutamontes.


Sousa e Krzeminski (sim, o nome dele é escroto mesmo) chegam ao local, juntamente com a SSR. Krzeminski fica responsável por transportar o brutamontes, que se chama Jerome Zandow. Na conversa entre eles, quando o grandão vai entregar Carter, eles são interceptados por uma pessoa (me pareceu um homem) e assassinados. Misterioso. Apesar disto, confesso que não fiquei curioso. Todos na SSR ficam de luto, inclusive Peggy que vai desabafar com Angie na cafeteria. Destaque para a incitação de raiva de Dooley, culpando Stark pelo ocorrido com Krzeminski. Alguém tem que levar a culpa né? Achei ridículo. Paciência né?

Angie está chateada com Carter, pois foi rejeitada pela nossa protagonista anteriormente. Me desagrada ver a Carter mal tratar as pessoas que querem estar perto dela, já disse isso na review anterior. Eu não a culpo por ser assim, por não querer envolver as pessoas pela segurança delas, mas Peggy Carter, minha linda, você precisa de parceiros. Quando digo isso, não são somente parceiros para missões e sim para viver e compartilhar sentimentos também. Ninguém vive sozinho!

No geral o episódio foi abaixo do nível apresentado por seus antecessores. Tivemos pouca ação e humor, fatores que estavam em alta. Única coisa que teve de interessante foi o passado de Jarvis, algo que desconhecia. Torno a repetir: Falta Howard na série! Além de bem humorado, é um personagem carismático, então vai ajudar bastante a manter o nível. Outro detalhe é que não houve nada na série que me ficasse louco pra ver o próximo episódio. Isso não pode faltar! Por esses fatores, a nota é 6,5. Espero que volte a ter o humor e a pegada do segundo episódio. Para os esperançosos, vou deixar abaixo o vídeo da promo do quarto episódio.

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