Depois de um piloto muito bom, Agent Carter nos apresenta Bridge e Tunnel, para confirmar e concretizar o nível da série. Sem mais delongas, vamos pra review.
No início do episódio, temos um programa de rádio entitulado por "Programa de Aventuras do Capitão América", uma espécie de seriado da época. Destaque para como eles fazem os efeitos sonoros e a ambientação dos programas da época. Achei sensacional. Costumo reparar bastante nos cenários das séries, principalmente quando elas retratam o futuro ou o passado e estou bem satisfeito (por enquanto) com Agent Carter. Nossa protagonista está a ouvir o programa na cafeteria, e não se mostra nem um pouco feliz com aquilo. Penso eu que é devido o programa fantasiar a imagem do Capitão América, algo que Peggy conhece muito bem. Enfim, achei hilário o programa e a reação da nossa agente. Fica mais charmosa nervosa (Estou cada vez mais apaixonado).
Peggy deseja se mudar, visto que sua amiga de quarto se foi (já disse que não gostei disso né?). Angie tenta lhe aconselhar alguns lugares, dentre eles o hotel em que mora. Em primeiro ato, nossa protagonista recusa, pois recebeu uma oferta de um amigo. Tal amigo é Jarvis que mostra à Carter o apartamento no qual Howard faz as suas putarias. Cara, não tem como. Toda vez, que falam do Howard na série, eu lembro do Tony. Minha impressão é que são praticamente o mesmo personagem. Tragam Howard pras telas! Quero ver as diferenças entre pai e filho! Peggy não consegue rejeitar a oferta e aceita ficar por uma noite.
Jarvis tenta saber de Peggy o que ela irá fazer para conseguir chegar ao motorista do caminhão que tem as armas do Stark, porém nossa agente simplesmente o tira e tenta mantê-lo distante. Não gostei. Acho que eles formam uma boa parceria e ninguém consegue fazer tudo sozinho nesta vida.
Dando início aos trabalhos, Peggy se disfarça de agente fiscal da saúde e vai investigar na indústria transportadora dos caminhões. Foi engraçado. A combinação entre a trilha sonora e as falas dela, ficou excelente! Em meio a inspeção ela consegue um nome: Sheldon McFee.
Enquanto isso a SSR investiga a bola gigante de material que a explosão na Roxxon formou. As fotos da boate chegaram e foram entregues ao Agente Sousa que as guarda em uma gaveta trancada. Carter, se sentindo encurralada, avisa à Jarvis que ele deve se desfazer do carro de Howard, pois algumas partes dele estão na bola gigante. Ela ainda tenta pegar as fotos na gaveta antes de Sousa. Foi comédia a cena. Ao mesmo tempo que ela é FODA, é um pouco desajeitada. Meu Deus, rs.
Sem sucesso é chamada na reunião que estava ocorrendo com o Sr. Jones, encarregado pela Roxxon. Chegando lá, temos mais uma cena de machismo. Jones a recebe: "Não sabia que o Governo tinha bom gosto para secretárias. Qual o seu nome querida?". Carter responde: "Agente". Seca e bruta. Como as mulheres sofriam naquela época! Ela é encarregada por usar a máquina que indica sinais de radiação vita nas mulheres da Roxxon. Em meio ao trabalho, Peggy reconhece um dos empregados: Van Ert. Ele tenta fugir mas nada feito, nossa agente lhe acerta um golpe e Thompson consegue capturá-lo. Apesar da tortura, a SSR não consegue nada com Van Ert, porém Sousa os direciona para Sheldon McFee depois de um telefonema.
Além de Carter e a SSR, quem está atrás de McFee é o rapaz estranho do episódio passado. Conversando com uma máquina de datilografar ligada a um aparelho, ele vai seguindo pistas, interrogando e matando pessoas conforme pedido. Para um capanga me pareceu excelente, mas para vilão tá muito fraco. Já falei isso em reviews de outras séries e torno a repetir: Eu gosto de vilões. São eles quem deixam a história melhor. O herói está ali só pra dar aquele golpe final, mas quem manda durante toda a série são os vilões. Então Marvel, por favor, vamos caprichar! Ele também consegue a localização de McFee e está a caminho.
Peggy chama Jarvis para ir até a localização de McFee. No caminho, a rádio com o programa que ela tanto "ama" toca novamente, deixando-a puta. Durante a carona, eles conversam e há ali uma aproximação dos dois personagens. Me agrada muito isso (eu sei, já disse). Jarvis para Peggy é tipo Alfred para o Batman, ou seja, um fiel escudeiro. Mesmo assim, nossa protagonista persiste em deixá-lo de fora das ações e das cenas. Ela entra na casa e advinhem o que está passando no rádio? Sim, "Programa de Aventuras do Capitão América", deixando Peggy mais nervosa ainda. Sozinha, detém e prende McFee em uma cadeira. A cena de ação foi muito engraçada, pois enquanto lutava com McFee, o programa do rádio descrevia uma cena de ação. Ficou excelente essa simultaneidade.
Enquanto isso, Leet Brannis (o rapaz que fugiu da Roxxon) está fugindo quando o caminhão com as armas não funciona. Obra de Jarvis. Sensacional. Mais uma repressão e Carter pede que Jarvis pegue McFee, que fugiu. Agora me explica uma coisa: Como alguém amarrado em uma cadeira foge? Tá de brincadeira comigo, só pode. Durante o interrogatório de Carter, Brannis diz que Leviatã não é uma pessoa e sim uma coisa (ah sim, claro. E eu sou o Buda) e que quer proteção. Eles decidem partir com o caminhão dali. Na fuga, o rapaz estranho pula sobre o caminhão e dá-se início à mais uma cena de ação. Porrada aqui e ali, tiro pra cá e pra lá. Tudo empatado até que Peggy ligou o modo Super Sayadin e sacou uma faca do rapaz enfiando-a na mão dele, prendendo-a no caminhão. Puts, espetacular!
Brannis, Jarvis e Peggy saltam do caminhão e ele cai ribanceira abaixo explodindo junto com as armas quimicas. Brannis à beira da morte faz um símbolo na areia, pois não conseguia falar sem seu aparelho, estragado pela queda. Não faço ideia do que significa esse símbolo, mas imagino que seja de alguma organização. É esperar pelos próximos episódios.
A SSR chega atrasada (como sempre) e acham a pegada de Carter na areia. Sousa encontra uma chave escrita "424, Hotel Cosmopole". Provavelmente deverá ser da casa do rapaz estranho. Thompson desconfia da "loira da boate" e vão até Sousa para verificar as fotos. Ao checá-las, Sousa diz à Carter que a loira se escondeu muito bem dos flashs. É, parece que até agora a nossa protagonista está se saindo bem. Não creio que tudo será tão fácil assim.
Como fim, guardei a cena de Carter e Jarvis. O cara é um cavalheiro por completo. Costurando a perna dela devido ao tiro, Jarvis lhe diz que ela é uma garota de sorte por ele não ter ouvido as suas instruções. Carter lhe revela que tenta mantê-lo fora de cena para a sua própria segurança. Em suma, eles resolvem os ponteiros e acho que nossa dama não irá mais tirá-lo de ação. Amém. (Jarvis, tira a mão da perna dela! Safadão!)
Ainda tem a entrevista para mudança de casa. Nada demais a destacar, só aproveito pra dizer que desejo que Carter aproxime-se mais de Angie. Além dela, também torço para que conte ao Sousa. Querendo ou não, todo herói deve ter aliados e por enquanto são os que enxergo para ela.
Com quatro cenas de ação até agora, o roteirista conseguiu firmar na minha mente que Carter é boa de briga e faz jus ao título de agente. Apesar disto, ela é um pouco desastrada, tem o coração partido pela morte de Steve e possui indícios de que irá evoluir muito na série. Gostei muito do Jarvis e de sua fidelidade, mesmo escondendo algo de Carter. A comédia foi predominante na maioria das cenas, mantendo o episódio bem humorado, algo que tem sido um ponto forte da Marvel, porém acho que poderiam ter colocado pelo menos uma cena de Howard. Enfim, pela evolução dos personagens e da trama a nota é 8,0.
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